terça-feira, 30 de março de 2010

Demolições

A noticia publicado no Web jornal "O Mirante" torna claro o que muito se passa por esse jardim à beira mar plantado. A facilidade de deturpar o que bem tem de se fazer, muitas vezes sai impune arcando com as consequências terceiros, que não tiveram envolvidos no acto de construção, a maioria das vezes os clientes, que sofrem no fim as consequências da arrogância de algum "Chico Esperto" que quis arrecadar para si o que não lhe pertencia. Tudo quer "meter ao bolso"! O que vai na mentalidade desta "gente" que se compromete a fazer e não o faz? Pensam que tudo é ignorante e estúpido? Ou pensam que são O todo o poderoso e que ninguém os vai chatear? Se calhar foi isso que aconteceu muito tempo, tempo a mais... Muitas das vezes passa despercebido ou nunca se descobre mesmo porque (felizmente) não ocorre nenhuma fatalidade. Quem ainda se lembra do edifício em Setúbal onde ocorreu uma explosão de gás?, quando o LNEC fez a vistoria para verificar se ainda existiam condições de segurança com a estrutura, veio-se a constatar (incredulamente) que o poço de elevador, uma das espinhas dorsais da estrutura na construção vertical, foi erguida em alvenaria de tijolo e não em betão armado como mandam as REGRAS! Quem deixou passar, quem quis deixar passar??? Algo tem de mudar, em limite TUDO tem de mudar! Senão vamos lamentar pelo que "devíamos" ter feito, um dia no futuro.

Noticia:
"Demolição de edifício da Secundária Maria Lamas nas mãos do LNEC

O Ministério da Educação anunciou que vai abrir um inquérito para apuramento de responsabilidades caso o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) confirme a existência de “anomalias graves” num edifício da Escola Secundária Maria Lamas, em Torres Novas, construído há apenas oito anos e que custou cerca de um milhão de euros. O relatório referia mesmo a possibilidade de se ter de demolir o edifício em causa – o mais recente daquele complexo escolar - o que causou surpresa e indignação entre o executivo da Câmara de Torres Novas.
As deficiências foram detectadas por um estudo técnico mandado realizar pela empresa pública Parque Escolar, que revelou problemas diversos relativos à condição física do edifício, “designadamente a necessidade de reforço estrutural em função da resistência às acções sísmicas”.
Na resposta a uma pergunta da deputada do Bloco de Esquerda Helena Pinto, a ministra da Educação diz que a decisão de demolir ou recuperar o edifício depende das conclusões do estudo solicitado ao LNEC. Ressalvando que o estudo da Parque Escolar refere que o edifício “não apresenta risco imediato”, pelo que continuou a ser utilizado, a governante garante que “caso se confirmem anomalias graves ao nível da execução do edifício, este Ministério procederá a um inquérito para apuramento de responsabilidades”.
O caso foi tornado público pelo vereador Carlos Tomé (CDU) em reunião de câmara realizada em Fevereiro passado, onde alertou o executivo para o facto de um edifício com oito anos possuir “graves questões relativamente à segurança” e que, segundo o parecer dos técnicos, ruiria em grande parte se houvesse um sismo. As instalações possuem várias brechas, não há acessos e chove no interior, mencionou Tomé.
O presidente da Câmara de Torres Novas, António Rodrigues (PS), salientou o facto de a obra ser da tutela do Ministério da Educação, classificando a situação como “uma vergonha”. Destacou contudo que o argumento da edificação não estar preparada contra abalos sísmicos era insuficiente, uma vez que essa é a situação da grande maioria das construções em Portugal. Afirmou assim não concordar que “se leve o edifício abaixo sem que se encontrem soluções alternativas”.
Requalificação integral da escola vai a concurso
Na mesma resposta, a ministra da Educação, Isabel Alçada, informa ainda que o lançamento do concurso para a requalificação da parte mais antiga da Escola Secundária Maria Lamas deve decorrer até final de Junho, estando prevista a adjudicação da empreitada até final do corrente ano."
in O Mirante

segunda-feira, 1 de março de 2010

A questão da Madeira

Até quanto mais esta arrogância de quem dirige, de quem ordena, de quem as pessoas confiam. A auto-proclamação de senhores decisores, que passam por cima de tudo e de todos, que ignoram os concelhos e directivas de quem dedica a vida a estudar estes temas. Tudo em nome de um Progresso que de tempo a tempo, sofre um grande Reverso: