quinta-feira, 25 de novembro de 2010
8 Casas em Alfama
Reconversão da área envolvente ao Lago no Largo de S. Marcos, Arripiado
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Alterações Casa no Vale da Serra
quarta-feira, 5 de maio de 2010
The third and the seventh
The Third & The Seventh from Alex Roman on Vimeo.
The Third & The Seventh / Alex Roman"We all remember how spectacular was Alex Roman’s CG Shortfilm about Louis Kahn’s Phillips Exteter Academy Library. Now, you can see Roman’s latest animated video called “The Third & The Seventh”. The video was created with 3dsmax, Vray, After Effects, and Premiere."
in: archdaily
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Arquitecturas sem arquitectos
Work
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Ser proactivo
Por Carlos Cipriano
O Governo de Aragão é o principal impulsionador de um projecto que prevê aproximar a Península Ibérica do resto da Europa através de um túnel ferroviário de 40 quilómetros debaixo dos Pirenéus, precisamente na zona onde eles são mais altos.
Para isso, foi criada a Fundación Transpirenaica, da qual fazem parte o Governo regional e 19 parceiros entre associações empresariais e comerciais e as duas principais centrais sindicais espanholas (Comissiones Obreras e UGT).
A justificação para este investimento radica na constatação de que a travessia daquela cordilheira está congestionada porque só pode ser feita pelas suas extremidades mediterrânica e atlântica. Segundo os dados mais recentes, mais de 20 mil camiões cruzavam diariamente a fronteira hispano-francesa, o que dá uma média de sete veículos pesados por minuto em Irún e La Junquera. E quem já viajou pela auto-estrada que liga San Sebastian a Irún e Bordéus depara-se com um muro contínuo de camiões.
Quanto ao caminho-de-ferro, só 4,5 por cento das mercadorias que cruzam a fronteira entre Espanha e França são transportadas por comboio (entre Portugal e Espanha essa percentagem é de quatro por cento). Pela fronteira de Irún-Hendaya passam todos os anos, sobre carris, 1,9 milhões de toneladas de mercadorias e por Cerbére-Port Bou 2,5 milhões. Em ambos os lados, as infra-estruturas estão congestionadas e também não é de esperar que a linha de alta velocidade em construção entre Barcelona e a fronteira francesa venha resolver o problema, uma vez que se destina essencialmente ao tráfego de passageiros e não de mercadorias.
Natalia Blásquez, directora da Fundación Transpirenaica, diz que para evitar o colapso a solução passa por um corredor ferroviário de grande capacidade no qual possam transitar entre 40 e 50 milhões de toneladas anuais, aproveitando os nós logísticos de Saragoça, Madrid, Toulouse, Bordéus e o Levante espanhol. Mais: tal projecto seria decisivo para se poder escoar para o resto da Europa os tráfegos provenientes dos portos de Sines, Lisboa e Algeciras.
Para já, a Comissão Europeia escolheu-o como um dos 30 projectos prioritários declarados de interesse europeu, atribuindo-lhe o número 16 e chamando-lhe "corredor Sines/Algeciras-Madrid-Paris com Travessia Central dos Pirenéus de grande capacidade". Os estudos estão fixados em 10 milhões de euros, dos quais cinco milhões são financiados pela Comissão e o restante pelos estados espanhol e francês.
Natalia Blásquez diz que o próprio presidente Barroso e o comissário europeu dos Transportes, Jacques Barrot, expressaram publicamente o seu apoio a este projecto, que coincide com a estratégia ambiental de Sarkosy "que passa por favorecer os investimentos no transporte em comboio e barco em detrimento da construção de novas auto-estradas".
Num cenário que apelida de "optimista e realista", a directora crê que em 2015 poderão ter início as obras e que a inauguração poderá ocorrer em 2025.
Não por acaso, a Fundação Transpirenaica se situa em Saragoça, sendo o Governo Regional de Aragão o principal promotor do projecto. A cidade pouco conhecida que fica no meio da meseta não se limitou a viver um momento efémero de fama aquando da Exposição Mundial de 2008 (dedicada à água) e não ignorou as potencialidades de ter o comboio de alta velocidade espanhol a ligá-la a 300 km/h a Madrid e Barcelona, e uma aposta estratégica que se revelou um êxito - decidiu criar a maior plataforma logística da Europa, que é três vezes maior do que a segunda, em Berlim.
Ao todo são 13 milhões de metros quadrados (onde já se instalaram desde 2002 mais de 200 empresas) e que contém no seu interior um aeroporto e o maior terminal ferroviário de mercadorias da Europa.
Segundo Alfonso Vicente, conselheiro de Obras Públicas do Governo Regional de Aragão, o investimento - de 2,5 mil milhões de euros - foi financiado em 51 por cento pela própria região autónoma, 12 por cento pela cidade de Saragoça e os restantes 36 por cento pela banca. Um exemplo do funcionamento desta plataforma logística é a vinda, semanal em avião, desde a África do Sul, de 130 toneladas de peixe fresco para abastecer uma rede de supermercados espanhóis.
in Público (22.04.2010)
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Battle of Branchage. Architectural Projection Mapping @ Branchage Film Festival 2009 www.seeper.com
@ Branchage Film Festival 2009 www.seeper.com
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Outros tempos
terça-feira, 6 de abril de 2010
A mão de Deus
Quando homens simples se tornam enviados de Deus na terra... Que escolhem quem merece ou não merece viver, e descarregam a sua fúria de uma forma altamente desproporcionada... Quando se é a nação mais poderosa do mundo, a responsabilidade perante os Outros é infinitamente maior, muitos mais complexa de que um simples jogo de computador...
Nojo, Revolta e Estupefacção são os meus sentimentos a ver este clip, não que fosse naif ao ponto de não saber que estes acontecimentos existiam... Mas quando os vimos ao vivo, sentados na nossa sala de estar, o mundo ganha outra dimensão.
terça-feira, 30 de março de 2010
Demolições
Noticia:
"Demolição de edifício da Secundária Maria Lamas nas mãos do LNEC
O Ministério da Educação anunciou que vai abrir um inquérito para apuramento de responsabilidades caso o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) confirme a existência de “anomalias graves” num edifício da Escola Secundária Maria Lamas, em Torres Novas, construído há apenas oito anos e que custou cerca de um milhão de euros. O relatório referia mesmo a possibilidade de se ter de demolir o edifício em causa – o mais recente daquele complexo escolar - o que causou surpresa e indignação entre o executivo da Câmara de Torres Novas.
As deficiências foram detectadas por um estudo técnico mandado realizar pela empresa pública Parque Escolar, que revelou problemas diversos relativos à condição física do edifício, “designadamente a necessidade de reforço estrutural em função da resistência às acções sísmicas”.
Na resposta a uma pergunta da deputada do Bloco de Esquerda Helena Pinto, a ministra da Educação diz que a decisão de demolir ou recuperar o edifício depende das conclusões do estudo solicitado ao LNEC. Ressalvando que o estudo da Parque Escolar refere que o edifício “não apresenta risco imediato”, pelo que continuou a ser utilizado, a governante garante que “caso se confirmem anomalias graves ao nível da execução do edifício, este Ministério procederá a um inquérito para apuramento de responsabilidades”.
O caso foi tornado público pelo vereador Carlos Tomé (CDU) em reunião de câmara realizada em Fevereiro passado, onde alertou o executivo para o facto de um edifício com oito anos possuir “graves questões relativamente à segurança” e que, segundo o parecer dos técnicos, ruiria em grande parte se houvesse um sismo. As instalações possuem várias brechas, não há acessos e chove no interior, mencionou Tomé.
O presidente da Câmara de Torres Novas, António Rodrigues (PS), salientou o facto de a obra ser da tutela do Ministério da Educação, classificando a situação como “uma vergonha”. Destacou contudo que o argumento da edificação não estar preparada contra abalos sísmicos era insuficiente, uma vez que essa é a situação da grande maioria das construções em Portugal. Afirmou assim não concordar que “se leve o edifício abaixo sem que se encontrem soluções alternativas”.
Requalificação integral da escola vai a concurso
Na mesma resposta, a ministra da Educação, Isabel Alçada, informa ainda que o lançamento do concurso para a requalificação da parte mais antiga da Escola Secundária Maria Lamas deve decorrer até final de Junho, estando prevista a adjudicação da empreitada até final do corrente ano."
in O Mirante
segunda-feira, 1 de março de 2010
A questão da Madeira
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Ajustes Directos
Destinatário:
Ajustes Directos da Parque Escolar
Ao Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República
A Parque Escolar E.P.E. é uma empresa pública que “tem por objecto o planeamento, gestão, desenvolvimento e execução do programa de modernização da rede pública de escolas secundárias e outras afectas ao Ministério da Educação.”. (cit.)
Desde a data da sua criação, a 21 de Fevereiro de 2007, beneficia de um regime de excepção na celebração de contratos de empreitada de obras públicas, de locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição de serviços; concedido pelos seus estatutos fundadores, DL 41/2007, prorrogado pelo DL 25/2008 de 20 de Fevereiro, posteriormente pelo DL 34/2009 de 6 de Fevereiro e já no decorrer do corrente ano de 2010 pelo DL aprovado em Conselho de Ministros a 21 de Janeiro.
O referido regime de excepção permite o recurso aos procedimentos de negociação, consulta prévia ou ajuste directo como possíveis na formação dos contratos, desde que esteja salvaguardado o “cumprimento dos princípios gerais da livre concorrência, transparência e boa gestão, designadamente a fundamentação das decisões tomadas” . (cit.)
Cumulativamente estipula a publicação obrigatória no portal da Internet dedicado aos Contratos Públicos, daqueles que forem realizados na sequência de ajuste directo ao abrigo deste regime de excepção; sendo esta, condição de eficácia do respectivo contrato. Refere ainda a necessidade de convite a pelo menos três entidades distintas para apresentação de propostas.
A Parque Escolar E.P.E., ao arrepio das mais elementares regras da transparência e da boa regulação profissional, tem ignorado estas disposições e subvertido a excepcionalidade concedida. A consecutiva repetição na escolha das equipas projectistas é flagrante, tendo vários gabinetes de arquitectura sido contemplados com projectos para 3, 4, 5 e 6 escolas.
Como exemplo extremo desta conduta a Parque Escolar E.P.E. entregou os projectos de 11 escolas à mesma equipa projectista.
O gasto discricionário dos dinheiros públicos, num programa de requalificação de 2500 milhões de euros envolvendo 332 escolas, não é próprio do recomendável acesso democrático à encomenda pública e a blindagem no acesso à informação sobre os vários procedimentos inviabiliza o necessário escrutínio público.
O obscurantismo com que tem sido governado o processo de obras públicas que mais verbas tem movimentado nos últimos anos, a total ausência de critérios públicos e transparentes nas escolhas das empresas objecto de adjudicações directas, a progressiva constatação de problemas nas obras concluídas e, sobretudo, a defesa do interesse público motiva os abaixo-assinado a solicitar à Assembleia da República que delibere:
1. A revogação do estatuto de excepcionalidade de contratação utilizado pela Parque Escolar E.P.E., passando todas as contratações a ser regidas pelas disposições constantes do Código dos Contratos Públicos, como as demais entidades públicas;
2. Propor ao governo a exoneração dos actuais membros do Conselho de Administração da Parque Escolar E.P.E., e a nomeação de novos membros de reconhecido mérito profissional e académico, como garante de condução de um processo transparente, participado e veloz;
3. Solicitar ao Tribunal de Contas a abertura de um procedimento de auditoria à Parque Escolar E.P.E. ao abrigo do Art. 55º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto (Lei de organização e processo do Tribunal de Contas).
Os Peticionários
Para assinar a petição é só seguir o link:
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Singularidade
Mas para que algo se torne verdadeiramente marcante na vida de cada um, não é necessário a complexidade desmesurada ou um panóplia de artifícios. Como dizia um arquitecto português, de outra geração: o Arquitecto possui uma mala de truques, e esses truques são a luz, a matéria e o espaço. Depois a diferença é como cada qual usa esses truques. Não é preciso mais para se criar algo verdadeiramente singular a não ser o nosso próprio ser.
Por vezes, o mais simples, é que nos toca mesmo: